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Desigualdade salarial das mulheres no Japão

Uma das reclamações que costumo escutar com respeito ao Japão é a diferença salarial das mulheres com os homens. Enquanto um homem ganha 1200 ienes por hora, uma mulher com um serviço similar recebe apenas 1.000 ienes. Isso parece injusto, mas até que ponto é essa desigualdade salarial?

A diferença salarial entre as mulheres costumam ser grande, e existe uma enorme gama de fatores que são responsáveis por isso. Enquanto homens conseguem ganhar na faixa de 350.000 ienes por mês, existem mulheres que fazem a mesma coisa e ganham na faixa de 250.000 ienes. A diferença entre a média de salários pagos a homens e mulheres corresponde a 25,9% do salário médio dos homens.

Lembrando e deixando claro aqui: Não generalizem! 

Por que as mulheres recebem menos?

Existem vários fatores que explicam essa distorção nos padrões de remuneração do Japão. Vamos ver uma lista abaixo:

  • As tendências nacionais e internacionais que influem no diversificado mercado trabalhista japonês contribuíram com uma maior desigualdade de gênero;
  • A jornada de trabalho das mulheres costumam ser menor;
  • As mulheres costumam ser empregadas em ocupações que pagam menos;
  • Patrões acreditam que mulheres devem receber menos porque devem se esforçar menos que os homens;
  • Brechas nas leis permitem que empresas paguem menos as mulheres que fazem o mesmo serviço que os homens;
  • A diferença salarial é mais vista em fábricas;
  • Um pequeno ar de machismo ainda prevalece;
  • Muitas mulheres acabam abandonando a carreira devido a família, isso acaba assustando empresas a investirem muito nelas;

Ainda existe uma filosofia de que cabe aos homens o papel de chefe de família e provedor do lar enquanto para as mulheres basta um emprego de meio período para complementar a renda.

Desigualdade salarial das mulheres no japão

O trabalho das mulheres no Japão

As mulheres preenche 63% das vagas de baito ou trabalhos de meio período no Japão. A consequência disso é que trabalhadores não regulares recebem 38% menos que a média de trabalhadores regulares.  As mulheres dominam os trabalhos em hotéis, restaurantes, etc.

Essa diferença salarial tem cada vez diminuído aos poucos. As desigualdades de gênero no mundo profissional japonês diminuíram significativamente para os graduados universitários. Hoje em dia mulheres tem se mostrado capazes e costumam dominar mais de 15% dos cargos de alto escalão em empresas. O primeiro ministro do Japão quer que ao menos 30% das mulheres dominem esses cargos em todas as áreas possíveis.

O Japão é o país das oportunidades para qualquer um que quer e procura. Se até mesmo estrangeiros conseguem posições significativas em empresas, as mulheres tem mostrado sua capacidade de dominar e ser bem remunerada.

De acordo com pesquisas, é comum as japonesas pedirem demissão por se sentirem desconfortáveis com seus salários, promoções e as raras funções de liderança que recebem.

Tire a trave do teu olho Brasil!

Todos devem reclamar e correr atrás de direitos iguais, o grande problema é que muitos acham que isso acontece apenas no Japão. Alguns até mesmo atacam o Japão, dizendo que é um país machista e muito desigual. O grande problema é que infelizmente o Brasil está entre os últimos lugares do ranking de igualdade salarial, ao menos já ficou em penúltimo. Então antes de começar a usar o Japão como exemplo de país com desigualdade salarial é bom reavaliar nosso país.

Desigualdade salarial das mulheres no japão

A diferença salarial entre homens e mulheres no Brasil pode chegar até 40.000 reais por ano. Para notar que o Japão não é tão machista, ele possui uma porção de 22% de membros femininos no governo, enquanto Brasil possui apenas cerca de 15%.

Apesar do salário das mulheres japonesas permanecerem menor que dos homens, sua média ainda é de 8 mil reais por mês. Mesmo que a economia e custo do Japão seja mais caro (não tanto quanto se imagina), o poder de consumo dos japoneses é muito maior.

A diferença salarial entre homens e mulheres é um problema global, e infelizmente pesquisas revelam que isso só deve desaparecer em 135 anos. Espero ver sua opinião em um comentário abaixo. O que acha que pode ser feito com respeito a este assunto?

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