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Crimes Japoneses cometidos na 2ª Guerra Mundial

Você sabe tudo o que aconteceu antes do Japão se tornar pacífico? Neste artigo, vamos ver as atrocidades cometidas pelos militares japoneses antes ou durante a Segunda Guerra Mundial. Algumas coisas são tão brutais que é quase impossível compreendê-las.

Dentro do próprio Japão, a população sempre viveu uma guerra milenar sem fim. O país tem sua fama pela longa história de guerra dos Samurais, mas pouco se fala dos acontecimentos internacionais entre a Primeira e Segunda Guerra mundial.

Apesar das atrocidades cometida por alguns militares, não se torne um deles encarando os casos desse artigo com ódio racial. Até porque atualmente o Japão é uma das nações mais pacífica do mundo. Por mais que o Japão e muitos tentam esquecer ou ignorar, é importante lembrarmos dos crimes horríveis em nossa história, para garantir que eles nunca mais aconteçam.

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O Massacre de Nanquim

O massacre de Nanquim foi um episódio de assassinato e estupro em massa cometido por tropas japonesas contra os moradores de Nanquim, capital da China durante a 2ª Guerra Sino-Japonesa (1937–1945). O massacre tirou a vida de mais de 300.000 chineses.

Durante a tomada da cidade alguns soldados competiam para ver quem matava mais pessoas. Muitas mulheres chinesas foram raptadas e usadas como escravas sexuais. Cerca de 80.000 mulheres chinesas foram estupradas durante a ocupação.

A princípio, as mulheres eram mortas imediatamente após serem estupradas. Muitas vezes eram mortas por meio de mutilações explícitas. Crianças pequenas não estavam isentas dessas atrocidades e eram também capturadas para serem estupradas.

Essas atrocidades duraram mais de 2 meses e foram diminuindo com a ordem (Dezembro de 1937). Os generais e alguns soldados responsáveis pelo ataque foram julgados e sentenciados a morte pelo próprio tribunal japonês depois da Segunda Guerra Mundial.

Para saber mais, leia também: Por que o Japão atacou os americanos em Pearl Harbor?

Crimes japoneses cometidos até a 2ª guerra mundial

Mulheres de Conforto

Além do acontecido em Nanquim, durante a Segunda Guerra Sino Japonesa, acredita-se que os japoneses tenham forçado mais de 200.000 mulheres a terem relações sexuais. Elas eram chamadas de mulheres de conforto, grande parte eram Coreanas.

Elas eram enviadas por todo o leste da Ásia para trabalhar em bordéis que atendiam às forças armadas japonesas. Os bordéis operavam longas horas e as mulheres raramente recebiam folga, mantendo relações forçadas repetidamente todos os dias por anos.

Em 2015, o primeiro-ministro do Japão pediu desculpas oficialmente pela prática e concordou em pagar uma quantia de 1 bilhão de ienes, ou cerca de 9 milhões de dólares às 46 mulheres sobreviventes do conforto.

Crimes japoneses cometidos até a 2ª guerra mundial

Unidade 371

A Unidade 731 (Nana-san-ichi Butai) era a unidade onde se situava o Departamento de Prevenção Epidêmica e Purificação de Água do Exército de Kwantung localizada no distrito de Pingfang, no antigo estado marionete de Manchukuo, nordeste da China.

O local era uma fachada para esconder experimentos humanos em civis e prisioneiros de guerra chineses, russos, mongóis, coreanos e até mesmo Aliados. Criminosos comuns, inimigos capturados e partidários anti-japoneses também foram usados.

Dentre os experimentos da Unidade 371, prisioneiros eram infectados com doenças venéreas para estudo no corpo humano. Alguns eram submetidos a Vivissecção sem anestesia para estudar o efeito de doenças nos órgãos. Outros eram estuprados por guardas.

Alguns prisioneiros eram submetidos a testes de temperatura fria para estudar os efeitos do frio congelante. Outros eram alvos de teste com armas de fogo como, granadas e lança-chamas e armas biológicas. Outros eram deixados sem água e comida.

Leia também: Unidade 731 – Lado Negro do Japão

Crimes japoneses cometidos até a 2ª guerra mundial

O artigo ainda está na metade, mas já recomendamos ler também:

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Morte por ferrovia

Durante a ocupação dos territórios do sudeste asiático, os japoneses decidiram construir uma ferrovia que ligava a Tailândia e a Birmânia. A ferrovia atravessaria uma selva incrivelmente densa e seria construída em grande parte à mão.

Os japoneses reuniram 60.000 prisioneiros de guerra e 200.000 trabalhadores locais escravizados e os forçaram a trabalhar dia e noite por meio de monções e calor sufocante. Os trabalhadores receberam apenas arroz para comer.

Já os feridos e doentes foram deixados para morrer. Os perigos incluíam dengue, cólera, úlceras tropicais e uma extrema deficiência de vitamina B que levou diversos a paralisia.

A Marcha da Morte de Bataan

As atrocidades em Baatan, Filipinas, começaram em 1942, quando a região foi rendida ao Japão. Os japoneses, despreparados para o grande número de prisioneiros de guerra, ordenaram que todos os 75.000 deles marchassem pela selva.

Essa marcha ficou conhecida como Marcha da Morte de Bataan. Os soldados japoneses, que viam a rendição como um sinal de fraqueza, espancavam os cativos incessantemente. Alguns ficaram para trás devido à falta de água, ao calor da selva ou à exaustão.

Os retardatários foram decapitados ou simplesmente deixados para perecer. Estima-se que 2.500 filipinos e 500 americanos pereceram na marcha. Cerca de 26.000 filipinos sucumbiram a doenças ou fome no campo de prisioneiros.

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O Massacre da Ilha Bangka

Enquanto as forças aliadas abandonavam Singapura depois que os japoneses assumiram o controle, aviões japoneses bombardearam o mar em um esforço para afundar o maior número possível de navios de transporte em fuga.

Um desses navios tinham 65 enfermeiras australianas, 53 das quais conseguiram nadar até a pequena ilha de Bangka, controlada pelos japoneses, após o afundamento do transporte.

Os soldados japoneses reuniram o maior número possível de pessoas, incluindo militares feridos, soldados aliados e algumas das enfermeiras. Os japoneses então montaram uma metralhadora na praia, ordenaram que todos entrassem nas águas rasas e os derrubaram. Apenas dois sobreviveram ao incidente.

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A Marcha da Morte de Sandakan

Considerada a pior atrocidade militar da história da Austrália, a Marcha da Morte de Sandakan é pouco conhecida fora desse país. O incidente ocorreu no final da Segunda Guerra Mundial, quando os japoneses estavam fugindo.

Eles abandonaram o campo de prisioneiros de guerra de Sandakan, em Bornéu, forçando os soldados ali internados a marchar até Ranau pela selva com eles até que perecessem de fome ou doença. Mais de 2.345 prisioneiros de guerra australianos morreram.

A falta de comida afetou até mesmo os japoneses, alguns se matavam e recorriam ao canibalismo. Coisas assim não aconteceram apenas na Australia, mas em diversos locais durante a guerra. Alguns prisioneiros e aliados eram até mesmo comidos vivo.

O Ataque a Pearl Harbor

Em 7 de dezembro de 1941, no início da manhã, os japoneses bombardearam a base norte-americana de Pearl Harbor no Havaí. Foi um acontecimento sangrento e violento, que matou mais de 2.000 americanos, feriu muitas pessoas e destruiu muitas embarcações.

Muitos dos mortos tinham apenas 17 e 18 anos, alguns eram bombeiros e família. O ataque aconteceu porque os EUA se intrometeu e congelou todos os bens japoneses que estavam nos EUA e embargou as importações de petróleo, tirando o poder do Japão.

Sabemos que Pear Harbor fez os Americanos terem muita raiva dos japoneses, destruindo assim duas cidades povoadas do Japão, Hiroshima e Nagasaki com uma bomba nuclear. O ataque também foi uma surpresa e matou 100x mais pessoas inocentes.

Ataques a cidades americanas: Além de Pearl Harbor, o Japão também realizou ataques aéreos a outras cidades americanas, como San Francisco e Los Angeles. Esses ataques resultaram em poucas vítimas, mas causaram pânico entre a população americana.

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O Massacre do Submarino I-8

A tripulação do submarino japonês I-8 cometeu um par de atrocidades durante a Segunda Guerra Mundial. Primeiro, afundaram um cargueiro holandês e fizeram a tripulação refém.

Eles bateram em muitos deles com baionetas e espadas até morrerem, depois amarraram os sobreviventes ao casco do submarino, que mergulhou no fundo do mar. Apenas seis pessoas sobreviveram.

A tripulação do I-8 afundou um cargueiro americano, novamente levando mais de 100 prisioneiros, e os atacou com martelos e lâminas. Cerca de 23 americanos sobreviveram a este segundo ataque.

A batalha de Manila

Em 1945 em Manila, Filipinas, o exército japonês foi orientado a se retirar pelos líderes militares. Ignorando essa ordem, os japoneses estacionados na cidade decidiram destruí-la, matando o maior número possível de civis.

Eles estupraram, fuzilaram, mutilaram e decapitaram filipinos até que os Aliados matassem todos os mais de 16.000 soldados japoneses da cidade, como resultado de sua recusa em se render. Cerca de 100.000 filipinos morreram.

Relembrada hoje como tragédia nacional, a Batalha de Manila custou aos filipinos, além das milhares de vidas humanas, a destruição de incontáveis e irreparáveis tesouros históricos, colégios, igrejas, conventos, universidades e mosteiros históricos.

Crimes japoneses cometidos até a 2ª guerra mundial

Operação Sook Ching

Após assumir o controle de Cingapura em fevereiro de 1942, os japoneses decidiram erradicar qualquer chinês na cidade que pudesse se opor ao domínio japonês, incluindo militares, esquerdistas, comunistas e aqueles com armas.

Assim começou a Operação Sook Ching. Em japonês, o nome era Operação Dai Kensho, ou "grande inspeção". A operação resultou em vários massacres, tipicamente por metralhadora, de grupos de homens etnicamente chineses.

O número oficial japonês para a operação era de 5.000 baixas, embora de acordo com um repórter japonês em Cingapura, o número estava em torno de 50.000.

A ocupação de Nauru

Os japoneses ocuparam Nauru, uma pequena ilha equatorial a leste de Papua Nova Guiné, de 1942 até o final da Segunda Guerra Mundial. Durante esse período, eles cometeram uma série de atrocidades, incluindo a execução de vários oficiais australianos.

Na época, Nauru era o lar de uma colônia de leprosos. Os japoneses juntaram os leprosos, os colocaram em barcos, os levaram ao mar e depois explodiram os barcos com todos a bordo. Eles também deslocaram cerca de 1.200 Nauru nativos para outras ilhas.

Muitas dessas pessoas deslocadas morreram de fome ou doença antes do fim da Segunda Guerra Mundial, o que significa que os japoneses cometeram essencialmente o genocídio do povo Nauru.

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O Massacre de Palawan

O campo de prisioneiros de guerra de Palawan nas Filipinas, era um lugar infernal. Segundo relatos de sobreviventes, dois soldados americanos tiveram seus braços esquerdos quebrados com um cano apenas por comer um mamão para não morrer de fome.

Em 14 de dezembro de 1944, os japoneses forçaram todos os 150 americanos no campo a entrarem em prédios de madeira. Eles então incendiaram os prédios, apenas 40 homens conseguiram escapar dos prédios em chamas.

Alguns tentaram escapar nadando em uma baía próxima e foram baleados. Outros tentaram se esconder entre as rochas perto da baía, mas eram encontrados e mortos. No final 11 americanos sobreviveram naquela noite.

Outros ataques e crimes de guerra dos japoneses

A invasão de Hong Kong - Em Dezembro de 1941 durante a Guerra do Pacifico, o JApão invadiu Hong Kong com ordem de não fazer prisioneiros. QUalquer pessoa encontrada defendendo a ilha, incluindo médicos britânicos, eram mortos com uma baioneta.

Massacres em Port Blair - Os japoneses cometeram inúmeras atrocidades na Baía de Bengala. Os soldados japoneses torturaram oficiais indianos de alto escalão, aliados às forças aliadas.

O Massacre da Cesta de Porcos - Quando Java Oriental rendeu-se aos japoneses, alguns soldados fugiram para as colinas. Os soldados capturados foram forçados a entrar em caixas de bambus feitas para transportar porcos. Foram transportados em caminhões expostos ao calor de 100 graus, levados a barcos e jogados em águas infestadas de tubarões.

O Massacre do Hospital Alexandra - Soldados japoneses entraram no Hospital Alexandra gerenciado por britânicos, foram de sala em sala batendo indiscriminadamente em pacientes, médicos e enfermeiras. 100 Homens foram presos em galpões sufocantes e mortos no dia seguinte.

Massacre do aeroporto de Laha - Os japoneses executaram mais de 200 holandeses e australianos próximos ao aeródromo de Laha na ilha de Ambon. A maioria dos soldados foram decapitados ou mortos por uma baioneta e enterrados em valas comuns.

O Massacre de Aviadores Inimigos - Mesmo depois do decreto do imperador e o Japão se render no fim da Guerra, alguns soldados japoneses frenéticos decapitarem alguns aviadores capturados.

Ataques a cidades chinesas - Além do famoso ataque de Nankin, outras cidades chinesas também sofreram ataques dos japoneses, como Wuhan e Shanghai.

Ataque a minorias - O Japão também foi acusado de ter cometido genocídio de outras minorias étnicas, como os ainus, uma tribo indígena do Japão, e os coreanos.

Qual a punição do Japão por esses crimes?

Após a Segunda Guerra Mundial, o Japão foi submetido a um processo de julgamento pelos crimes cometidos durante a guerra pelo Tribunal Militar Internacional para o Extremo Oriente (IMTFE, na sigla em inglês). Esse tribunal foi criado pelos Aliados para julgar os líderes militares e políticos japoneses pelos crimes de guerra e crimes contra a humanidade cometidos durante a guerra.

Como resultado do julgamento, muitos líderes militares e políticos japoneses foram condenados à morte ou a longas penas de prisão. Alguns exemplos incluem o general Hideki Tojo e também o general Tomoyuki Yamashita, ambos condenados a morte por crime de Guerra.

Além do julgamento pelo IMTFE, o Japão também foi obrigado a pagar indenizações pelos danos causados durante a guerra a outros países, incluindo a China e os países das ilhas do Pacífico. O Japão também foi obrigado a desarmar-se e a renunciar às suas conquistas territoriais.

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