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Universidades no Japão: saiba como iniciar seus estudos no país

O sistema educacional japonês é referência no mundo inteiro. O país abriga inúmeras instituições de ensino superior de qualidade e conceituadas, que estão posicionadas entre as melhores do globo.

Além disso, o Estado japonês investe pesado em políticas públicas voltadas à educação e ao incentivo à ciência, oferecendo programas de intercâmbio e bolsas de estudo exclusivas para estrangeiros.

Com concorrência menor que os Estados Unidos e os países europeus, por exemplo, o Japão se consolida como uma alternativa de igual qualidade e proporciona uma experiência ainda mais rica por sua tradição e cultura milenares. Confira as principais dicas para estudar no Japão e os principais aspectos da vida universitária no país.

Princípios e valores são passados desde cedo aos japoneses, e a valorização da educação é parte integrante deles. Crianças são matriculadas desde cedo nas escolas, e a taxa de alfabetização do país é bem próxima a 100%.

Ainda, ética e moral são componentes obrigatórios do currículo escolar, trazendo um diferencial importante para suas escolas, que formam cidadãos respeitosos e preocupados com a sociedade. Essas características são refletidas no ensino superior do país, conhecido por ter universidades sérias, exigentes e que estimulam seus alunos a atingir a excelência.

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Programas de Intercâmbio no Japão

A qualidade de vida, saúde e segurança no Japão são exemplares, o que pode ser percebido em índices como a expectativa de vida. Os cidadãos japoneses vivem em média 86 anos, colocando o país como líder na lista de nações com melhor expectativa de vida.

Entretanto, dados recentes mostram que a taxa de natalidade do país vem caindo ao longo dos anos, o que pode provocar o envelhecimento de sua população. De olho nessas informações, o governo vem se dedicando a atrair pessoas jovens para estudar e trabalhar no país.

Dessa forma, o Japão conta com programas de intercâmbio e oferece bolsas para estrangeiros que decidem estudar no país. Uma das metas é receber pelo menos 300 mil estudantes de fora. Para isso, existem dois grandes projetos de incentivo, um oferecido pelo Ministério da Educação, Cultura, Esportes, Ciência e Tecnologia (MEXT) e outro pela Organização de Serviços Estudantis do Japão (JASSO).

Para as universidades se tornarem mais atrativas a candidatos de todo o mundo, elas passaram a oferecer cursos de graduação (em sua maioria, de 4 anos de duração) e pós-graduação, seja mestrado (2 anos) ou doutorado (4 anos), inteiramente ministrados em inglês. É importante frisar que nesses casos é indispensável comprovar proficiência em inglês, através de testes TOEFL ou IELTS, no nível requerido pela instituição escolhida.

Nem sempre a proficiência em japonês é necessária ou exigida para adentrar no ensino superior do país. Apesar disso, os candidatos são encorajados a estudar e conhecer pelo menos um pouco da língua antes de participar de um processo seletivo, já que algumas instituições, como o MEXT, aplicam provas de japonês e eliminam concorrentes que tiram nota zero.

Apesar de os cursos de graduação e pós-graduação utilizarem a língua inglesa, as universidades oferecem aulas de japonês aos alunos em conjunto com seus programas. Em alguns casos, as aulas são diárias e contam com uma intensa carga horária. Essa é uma maneira muito produtiva de se aprofundar nos conhecimentos do idioma e ajuda a imersão na cultura do país.

As bolsas oferecidas pelo MEXT são extremamente atrativas. Os cursos que participam do programa possuem bolsas integrais, as passagens de ida e volta ao Japão são pagas pela organização e o estudante recebe uma quantia mensal para custear sua vida durante os estudos, que pode chegar até a 120.000 ienes (aproximadamente, 4.500 reais).

A maioria das universidades oferece dormitórios coletivos, em que o estudante compartilha quarto com mais uma ou duas pessoas. São equipados, ainda, com refeitórios que oferecem alimentação inclusa ou de baixo custo.

Requisitos para Estudar no Japão

O principal documento exigido pelo Ministério da Educação, Cultura, Esportes, Ciência e Tecnologia é uma carta de motivação escrita pelo candidato em português, de até duas páginas. Ela deve conter as razões que o levaram a escolher o Japão como destino de seus estudos, o curso desejado, por que deseja cursá-lo e quais são suas expectativas profissionais e planos a serem desenvolvidos no futuro.

Além disso, é necessário apresentar uma carta de recomendação da última instituição em que estudou, cópias autenticadas do histórico escolar, certificado de conclusão do Ensino Médio ou da graduação, do documento de identidade e de seus certificados de proficiência em língua estrangeira (se houver), foto 3x4 e ficha de inscrição preenchida.

Após a inscrição, é aplicado um exame de seleção, onde algumas competências são avaliadas, sendo elas Inglês, Japonês, Matemática e, dependendo do curso escolhido, Química, Física e Biologia.

Já as bolsas da JASSO possuem um caráter diferente, de financiamento privado. Para poder se candidatar a uma bolsa da instituição, o estudante já deve possuir um vínculo com uma universidade japonesa, seja o elo direto com uma universidade japonesa ou através de tratados internacionais firmados entre a universidade do país de origem e uma instituição nipônica.

Outros requisitos incluem comprovação de condição socioeconômica, bom rendimento escolar, entre outros. As bolsas também contam com suporte financeiro mensal, que pode chegar a 80 mil ienes (aproximadamente, 3 mil reais) por mês. 

Algumas iniciativas da JASSO oferecem contato com empresas japonesas, que oferecem empregos de meio período (part-time jobs) para alunos. Dessa forma, os estudantes podem complementar a renda para custear a vida no país enquanto estudam e treinar o idioma.

As principais vagas disponíveis são para atendentes de mercado, restaurantes e serviços de entrega, com carga horária compatível com os estudos. Cerca de 78% dos estudantes do Japão, em nível de graduação ou superior, também trabalham.

Segundo Quacquarelli Symonds (QS), instituição britânica que publica e analisa dados estudantis de todo o mundo, o Japão possui duas regiões que se destacam entre os estudantes. No ranking de melhores cidades do mundo para estudar, publicado em 2019, Tokyo atingiu a 2ª posição, enquanto a região de Kyoto-Osaka-Kobe atingiu a 18ª posição em todo o mundo.

Como já mencionado, o sistema educacional do país é referência no mundo todo, e a valorização da ciência e o desenvolvimento de tecnologias é parte intrínseca da cultura japonesa. São variados tipos de programas disponíveis e inúmeras áreas de destaque. Os ramos mais promissores são cursos de direito ou de negócios como economia e finanças, já que o país é uma das maiores economias do mundo e firma acordos comerciais com outras potências, e principalmente engenharias do campo da robótica, computação e civil.

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