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Olimpíadas 2021: Confira o legado que os jogos trouxeram ao Japão

As Olimpíadas de Tokyo 2020, que acabaram ocorrendo em 2021, passaram uma grande mensagem para o mundo todo: a superação conquistada pela disciplina, método e foco. O Japão, um dos países mais conservadores, deu um show para o mundo todo.

Se pudéssemos falar de um legado deixado nesses jogos, poderíamos dizer que cada pessoa é especial e exerce uma função diferente e relevante perante à sociedade, por isso, as pessoas precisam tratar umas às outras mais como indivíduos e menos como grupos.

O Japão já havia sediado as Olimpíadas em 1964, nos chamados “Jogos Olímpicos de Verão”, e posteriormente os Jogos de Inverno em 1972 e 1998. Ocorre que décadas antes, o Japão foi selecionado para sediar os jogos Olímpicos.

Especificamente em 1936, quando Tokyo foi escolhida para sediar os jogos, mas infelizmente com o estopim da Segunda Guerra Mundial em 1940, a ideia de manter os jogos foi abandonada.

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A interferência da COVID-19 nos jogos

Quem diria que quase 100 anos depois o Japão teria a oportunidade novamente de sediar os jogos, mas com o advento da pandemia do coronavírus o sonho seria adiado mais uma vez, afinal, o foco em 2020 foi a calibração de termometro e a não aglomeração.

Além disso, é importante reforçar que o mundo dessa vez estava enfrentando um inimigo poderoso e invisível, o COVID-19. Então, o ano de 2020 foi extremamente melancólico e complicado para muitas pessoas, como os atletas.

Afinal, eles estavam treinando da forma que conseguiam, ou seja, muitos estavam se preparando em casa, em ambientes adaptados, principalmente para conseguirem manter o foco e a linhagem física na altura, para conquistar a tão sonhada medalha de ouro.

Foi preciso a utilização de uma máquina de alinhamento, assim como a construção de plataformas que simulavam o mar, uma quadra e até academias. A tecnologia foi de grande ajuda nesse sentido e acabou por ser a grande auxiliadora desses atletas.

Muito se dizia se era ou não possível a realização dos jogos, muita discussão foi feita em torno de protocolos rígidos que tinham como objetivo proteger os atletas e pessoas que trabalham diretamente no comitê olímpico.

Vejamos agora alguns dos principais destaques que reunimos sobre as olimpíadas de Tokyo de 2020, mas que ocorreram em 2021. Focando, inclusive, nesse período tão complicado e nas lições que ele nos deixou.

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Organização exemplar estilo japonês

Que os japoneses são organizados, isso não é dúvida para ninguém, mas é impressionante quando vemos isso de pertinho. Todos os sistemas devidamente organizados de acordo com a necessidade de cada esporte, atleta e afins.

Tudo já estava preparado antecipadamente e não havia aquilo que é comum no Brasil, o famoso “jeitinho”. Os jogos ocorreram de forma extremamente organizada e seguiram os protocolos à risca com empresas de segurança privada e outras necessidades.

É extremamente difícil puxar algum tipo de erro, escândalo ou acontecimento esporádico relacionado à organização do evento. Houve uma tentativa de mostrar um mundo altamente tecnológico para as pessoas, mas a pandemia prejudicou um pouco esse desejo.

Apesar disso, ainda foi possível ver bastante da tecnologia do país, como o grande holograma feito por drones no momento da abertura dos jogos. Por fim, graças a todo esse empenho, não houveram surtos de casos de COVID dentro da Vila Olímpica, algo incrível.

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Mascotes das Olimpiadas de Tokyo

Jogos olímpicos e sustentáveis

Existem muitos estudos que dizem que o desempenho de um esportista vem da sua capacidade de fazer uma conexão interna com os instintos naturais e desempenhá-los dentro de um esporte sob condições específicas.

O Japão compreendeu que para a criação de um ambiente mais saudável e competitivo, era necessário a utilização de um espaço altamente sustentável, mostrando que o avanço tecnológico reduz a degradação do mundo e não o contrário.

Foram confeccionadas mais de 5,000 medalhas, por meio de 80 milhões de toneladas de lixo eletrônico coletado. Além de terem sido capazes de reaproveitar mais de 6 mil celulares. Já os pódios olímpicos foram construídos à base de embalagens plásticas.

Foi bem comum terem empresas de consultoria ambiental interessadas em participar desses projetos, já que se tratava de uma demanda alta, e graças a isso foi possível a construção de um mundo melhor.

O modelo apresentado pelo Japão deverá ser pautado nos Jogos de Paris em 2024, que promete ampliar esse tipo de atuação sustentável dentro da nova realidade do mundo.

O artigo ainda está na metade, mas já recomendamos ler também:

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Decisões de atletas durante os jogos

A ginasta americana de 24 anos, Simone Biles no auge dos seus 146 centímetros foi tida por todos como a franco favorita a ganhar todas as medalhas de ouro na ginástica olímpica, onde quer que ela disputasse.

Contudo, após o primeiro dia em que apresentou um resultado um tanto quanto negativo, decidiu desistir de participar das demais competições, devido à necessidade de tratar de problemas relacionados à sua saúde mental.

Simone ainda conquistaria uma medalha de Bronze na trave, o que marcaria sua segunda medalha consecutiva na prova, a primeira foi no Rio de Janeiro em 2016. A atitude de Simone foi alvo de diversas discussões ao redor do mundo.

Trata-se de problemas que precisam ser levados em consideração, já que competem grande parte da sociedade, mas infelizmente são termos pouco abordados pelas pessoas, sem quaisquer elementos de fixação para ajudar nisso.

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As novidades das Olimpíadas 2020

Os jogos de Tokyo foram marcados pela estreia de cinco novos esportes, foram eles:

  • Surfe;
  • Skate;
  • Karatê;
  • Escalada esportiva;
  • Beisebol/softbol.

Então, os jogos olímpicos passaram a contar com 46 modalidades, e o Brasil tinha grandes chances de conseguir uma medalha de ouro em duas delas: o Surfe e o Karatê. Logo no início das competições o público foi à loucura no Skate Feminino.

E com apenas 13 anos, Rayssa Leal se tornou a mais jovem medalhista Olímpica da história do Brasil, ou como o mundo aprendeu a chamá-la, a Fadinha. Foi emocionante, já que o espírito esportivo pairou durante toda a competição.

O Brasil também garantiu uma medalha no skate nos Jogos Olímpicos de Tóquio. Pedro Barros, de 26 anos, foi medalha de prata na categoria park masculino. Praticamente foi preciso um extintor CO2 para apagar as chamadas dos brasileiros naquele dia.

Já a primeira medalha de ouro do Brasil aconteceu com o natalense Ítalo Ferreira. Entretanto, houve um detalhe para a decisão polêmica que tirou o favorito Gabriel Medina da final, tirando a sonhada dobradinha brasileira.

O Brasil ainda finalizaria os jogos com outros nomes marcantes como de Rebeca Andrade na Ginástica artística, salto feminino. Martine Grael e Kahena Kunze com o bicampeonato olímpico na vela, além do bicampeonato olímpico no futebol masculino.

Totalizando 21 medalhas, duas a mais que a Rio 2016. Foram elas: 7 medalhas de ouro, seis de prata e 8 bronzes. Uma feito histórico, que ficará marcado no coração de todos. 

Recomendamos também ler nosso artigo sobre as Paraolimpíadas no Japão.

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Legado dos jogos olímpicos

Vimos ao longo do artigo os principais desafios que comprometem a entrega dos jogos olímpicos em 2020, mas que foram superados em 2021. Não é possível descartar a sensação de vazio trazida pela falta do público.

O Japão é um país marcado pelo consumo dos famosos animes e determinados personagens que marcaram a infância de muitas pessoas. Todos esses componentes não foram possíveis de serem utilizados da maneira como era desejada.

Apesar de tudo, os jogos ocorreram maravilhosamente bem, ao contrário do que diziam muitos críticos. Mostrando que o esforço e cooperação são capazes de resolver muitos problemas.

Há também grandes histórias de superação dos atletas que se esforçaram ao máximo. Outras histórias também merecem destaque, assim como o empenho de todos os japoneses em entregarem os melhores jogos, sob inúmeras determinações que limitavam a atuação das pessoas.

O grande legado que essas olimpíadas trazem para todos é a capacidade das pessoas, como indivíduos únicos, ajudarem umas às outras através de suas experiências pessoais, bem como histórias de vida.

Outro ponto muito marcante nas Olimpíadas foi a forma como as pessoas torceram mesmo com a distância, usando, inclusive, um boné de segurança personalizado e outros itens, como camisetas e faixas personalizadas.

Sem isso, o que teria motivado Simone Biles a voltar a competir no último dia? O que motivaria Daniel Cargnin a dedicar o bronze à sua mãe, após sofrer com lesões sérias? Além de muitos outros atletas que fizeram o nome nessa época.

Pois bem, o que fica claro é que os profissionais que trabalharam nos jogos precisam ser lembrados, algo que, certamente, acontecerá, principalmente por cuidarem de tudo com muita atenção, evitando que a doença tomasse novas proporções.

Esses foram os jogos de Tokyo 2020, que deram um show de tecnologia e cuidado, indo desde o transporte dedicado dos atletas até o momento em que partidas e competições começaram a acontecer.

Esse texto foi originalmente desenvolvido pela equipe do blog Guia de Investimento, onde você pode encontrar centenas de conteúdos informativos sobre diversos segmentos.

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