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Pedaços do Japão no Brasil: conheça 5 lugares brasileiros que exalam cultura japonesa

A história da imigração japonesa para o Brasil começa em 1906, com um acordo entre os dois países através de interesses mútuos. O Japão sofria de problemas populacionais com sua alta densidade demográfica, e o Brasil precisava de mão de obra para trabalhar nas grandes plantações de café que cresciam no país. Assim, uma parceria surgiu entre os países, incentivando a chegada de milhares de japoneses em terras sul-americanas.

Durante sua consolidação, o Brasil recebeu imigrantes dos mais diferentes países. As populações vindas do Oriente se concentraram principalmente nas regiões Sul e Sudeste, e até hoje continuam perpetuando suas culturas através das gerações. 

Viver em um país tão multicultural como o Brasil traz diversas oportunidades. Uma delas é poder embarcar em uma jornada cultural e experimentar diferentes vivências sem ter que atravessar oceanos.

Para ter um gostinho do Japão no Brasil e mergulhar de cabeça neste universo cultural, confira esta lista com lugares que você precisa visitar!

Torre de Miroku (Ribeirão Pires, São Paulo) 

A Torre de Miroku é o maior complexo de estilo japonês do Brasil e se localiza na região metropolitana de São Paulo, em Ribeirão Pires. Trata-se de uma construção de 32 metros de altura inspirada na cultura e arquitetura japonesas, mais especificamente no templo Horyu, o mais antigo templo do mundo, localizado na cidade de Nara, no Japão, e classificado como Patrimônio Histórico e Cultural da Humanidade pela UNESCO.

O complexo é inteiramente destinado à contemplação da paz, da arte e do belo. Além das esculturas e obras dentro da torre inspiradas em divindades orientais e ocidentais, um jardim zen com uma mistura de flora japonesa e brasileira às margens da Represa Billings torna o ambiente ainda mais calmo. 

O acesso à Torre de Miroku acontece somente por meio da embarcação Koryu, um barco que possui um dragão dourado protetor das águas em sua proa. Todos os pontos de saída são na cidade de Ribeirão Pires, e os ingressos podem ser adquiridos no site oficial do complexo.

Ivoti (Rio Grande do Sul)

Ivoti, também chamado de Cidade das Flores, é um município do estado do Rio Grande do Sul formado originalmente por 26 famílias de imigrantes que formaram a colônia japonesa da cidade, produto de uvas, kiwi, hortaliças e, como diz o nome, flores. 

Hoje, a colônia cresceu e é responsável por realizar a Feira da Colônia Japonesa e diversas outras festas culturais. Além dos eventos, quem escolhe visitar Ivoti também pode apreciar os artefatos guardados pelo Memorial da Colônia Japonesa, que celebra a história e a cultura das famílias fundadoras da colônia.

Japan House (São Paulo, SP)

Criado pelo governo japonês com o intuito de celebrar a cultura japonesa no Brasil, o projeto Japan House oferece uma experiência de intercâmbio cultural entre o Japão e o restante do mundo, através de exposições, eventos e memoriais.  Existem apenas três no mundo, sendo duas delas no exterior, nas cidades de Londres e Los Angeles, e a terceira em São Paulo. 

Desde oficinas para crianças até exposições artísticas de grandes nomes japoneses, a Japan House se tornou uma referência da cultura no meio de São Paulo, cidade que possui tantas heranças trazidas por imigrantes orientais. Para quem quer conhecer e entender mais sobre a vivência japonesa, este projeto é o lugar ideal para se visitar!

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Pavilhão Japonês, no Parque Ibirapuera (São Paulo, SP)

Ainda na capital paulista, o Parque Ibirapuera, um dos cartões-postais da cidade, guarda o Jardim Japonês, também conhecido por frequentadores como Pavilhão Japonês. O jardim foi entregue em 1954 pela colônia japonesa no quarto centenário de São Paulo e, até hoje, é cuidado pela organização Bunkyo (Sociedade Brasileira de Cultura Japonesa e de Assistência Social). 

Todo o edifício do pavilhão foi construído por imigrantes nipo-brasileiros e seus materiais para construção foram enviados diretamente de Kyoto, no Japão. Seu salão de exposição abriga peças e réplicas dos “tesouros japoneses”, representando diferentes períodos artísticos e históricos do país, todas doadas pelo governo japonês e outras entidades parceiras. 

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Bairro da Liberdade (São Paulo, SP)

Como o maior centro urbano do país e destino principal de muitas pessoas que decidem viver em terras brasileiras, São Paulo é uma cidade que exala diferentes culturas e, por isso, terá grande espaço nesta lista. Uma das tradições da metrópole são os bairros formados por imigrantes, como o bairro do Bixiga, com forte tradição dos imigrantes italianos, e o bairro da Liberdade, refúgio oriental em meio a capital paulista.

Na Liberdade, encontramos desde lojas coreanas de skincare até mercados especializados em comidas e produtos japoneses. Para começar o passeio, pequenos cafés na avenida principal do bairro oferecem iguarias inspiradas nos cafés orientais. 

Aos sábados e domingos, acontece a feira da Liberdade, com diversas barracas de produtos e comidas típicas para o público. Vale se programar para ir cedo, pois muitas barracas - principalmente as culinárias - ficam com longas filas de espera. 

Ainda assim, vale a pena enfrentar o movimento para experimentar um pouco da cultura japonesa e ter experiências que são difíceis de encontrar em outros lugares do Brasil. Ao longo do ano, o bairro também é palco de festivais típicos da cultura oriental, com danças, música, comidas e apresentações.

O bairro foi fundado em 1914 por um grupo de imigrantes japoneses e acabou por se tornar um reduto não apenas da comunidade nipo-brasileira, mas também de diversos outros povos orientais que escolheram o Brasil como sua casa. Lá, encontramos restaurantes e mercados extremamente tradicionais, com comidas afetivas e culturais que, normalmente, não são encontradas nos restaurantes brasileiros. 

Para visitar a Liberdade e explorar todos os cantos do bairro, uma boa dica é usar carros utilitários para se locomover dentro do bairro e, talvez, até visitar também os outros pontos japoneses de São Paulo. O bairro oriental também possui sua própria estação de metrô na praça principal, facilitando o acesso de quem deseja curtir o dia gastando pouco no transporte. 

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